Educação e a Burguesia
Cidadão e cidadania, em termos históricos, “Direitos dos Homens como Cidadãos”, ideias essas que surgiram no processo da Revolução Francesa quando os burgueses derrubaram a nobreza e conquistou o poder, o cidadão passou a ser pleno e o proprietário, essa mesma burguesia defendia a cidadania proposta para todos.
A escola passou a se desenvolver com os aspectos que conhecemos a partir do século XV, com o surgimento da burguesia, que possuía já a ideia de que o ser humano é adaptável, moldável e necessita de uma série de regras para melhor se encaixar na sociedade, se tornando assim, um ser sociável, mais adequado e civilizado.
Com as transformações que os homens sofreram, surgiu à mudança no mundo do trabalho, os homens começam a produzir de outra forma a sua vida material, fazendo com que tivesse novas formas de relações sociais. Daí surge os trabalhos artesanais, a manufatura se expande aumentando cada vez mais a necessidade de produção de mercadorias organizada por essa manufatura. Diante disso, surgem transformações que coloca o trabalho sob novas bases, transformando as relações de propriedade e mudança nas relações entre trabalhador e empregador. Isso acontece devido às mudanças econômicas e a necessidade do trabalho.
Os elementos fundamentais para a manufatura se resumem em o trabalhador e a ferramenta, ferramenta que não mais pertence ao trabalhador e sim do capitalista que o emprega, o trabalhador se torna “livre”, uma vez que dispõe da sua força de trabalho como mercadoria. Posteriormente com a revolução industrial, essa etapa não possui mais hierarquias e segredos de ofícios, a máquina iguala a todos os trabalhadores, pois para trabalhar com a máquina basta somente ser homem, isso mostra claramente que todos passaram a estar em um mesmo degrau.
A burguesia cresceu e se consolidou, conquistou espaço na política e instaurou a democracia burguesa cujos seus primeiros sinais foram a Declarações dos Direitos do Homem e do