Organização de trabalho
Giselda Quintana MarquesI; Maria Alice Dias da Silva LimaII
IEnfermeira da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre. Doutoranda em Enfermagem da Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro do Grupo de Estudos em Saúde Coletiva (GESC), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Porto Alegre, RS, Brasil.gqmarques@terra.com.br
IIDoutora em Enfermagem. Professora Associada da Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro do Grupo de Estudos em Saúde Coletiva (GESC), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Porto Alegre, RS, Brasil. malice@enf.ufrgs.br
Correspondência
RESUMO
Este estudo teve por objetivo analisar a organização dos processos de trabalho em um serviço de pronto atendimento e a autonomia do trabalhador de enfermagem na prestação de cuidados ao usuário. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação livre por amostragem de tempo. O foco de observação foi o atendimento prestado aos usuários no serviço. Constatou-se que o processo de trabalho está organizado com a finalidade de tratar a queixa principal, tendo como ação nuclear a consulta médica. A organização tecnológica do trabalho coloca o médico como detentor de poder, seguido da enfermeira, nos seus espaços de poder e autonomia, que é pouco exercida pelos demais agentes. O trabalho da enfermagem é fundamental, perpassando todos os espaços de atendimento e interligando as ações, mas se caracteriza como um trabalho auxiliar das atividades do pronto atendimento.
Descritores: Serviços de Saúde. Qualidade da Assistência à Saúde. Serviços Médicos