historia do cinema adulto
Há uma grande discussão nas artes em geral sobre o termo “pornografia”, o cinema não deixa para trás também as suas polêmicas a respeito do assunto.
Tanto que muitas atrizes que trabalham no segmento “hardcore”, ao tentarem mudar de área não foram bem recebidas pela indústria cinematográfica geral, pois o cinema pornográfico por muitas pessoas não é considerado uma arte.
Mas se formos analisar a fundo, ele é mais uma entre tantas categoria do próprio cinema que nada mais é que o conjunto de vários elementos (tecnologia, roteiro, representação, cenário, trilha sonora, iluminação etc…), e como um amigo meu que trabalha com a sétima arte gosta de dizer: “Cinema se faz de equipe”.
O que faz um filme pornô melhor do que o outro? Essa resposta vem do gosto pessoal de cada um, mas assim como no cinema tido como “convencional” muitos são os fatores que podem transformar um filme.
Então roteiro, boa ambientação, ótimas interpretações e uma equipe técnica afinada, pode dar um grande diferencia, alguns filmes desse segmento são super produções que nada devem ao cinema “Mainstream”, outros são puro e simplesmente baseado no sexo.
O que agrava o preconceito de outras artes contra a pornografia é a presença do “sexo explicito”, mas ele ainda continuará existindo durante anos, pois desde a sua descoberta muitos estúdios que se dedicam a essa área foram criados desde então, grande parte deles em Los Angeles, que se tornou o maior centro de produção de filmes pornôs no mundo todo, transformando anônimos em grandes estrelas.
Talvez o grande trunfo que ajudou na evolução dos filmes pornográficos foi a migração de pessoas que vieram de diversas outras áreas artísticas e somaram seus conhecimentos ao gênero, como é o caso do diretor Gregory Dark (mestrado em artes), Johns Leslie (pintor e músico), Jamie Gillis (professor de literatura e ator teatral), Bruce Seven (técnico de efeitos especiais em filmes convencionais), ou mesmo Alex