historia de rondonia
O Governo Vargas, desde a década de 1930, vinha se preocupando com a ocupação da Amazônia, sobretudo das regiões fronteiriças, por causa da estagnação econômica após o auge do Ciclo da Borracha.
Em 1940, Getúlio Vargas visitou Porto Velho, ocasião em que Aluízio Ferreira, com sua influência de personalidade da região, solicitou ao presidente que transformasse em território a região do Madeira.
A formação do Território do Guaporé ocorreu em plena ditadura Vargas, cujos reflexos centralizadores podemos observar na adiministração do território.
O Governador era nomeado pelo presidente da República e dividido as decisões políticas com o Ministério interior. O Governador e seu auxiliar podiam ser nomeados ou demitidos a qualquer momento. Tratava os assuntos do território diretamente com os ministros do Estado. O orçamento do território era aprovado pelo ministro da justiça e Negócios Interiores.
Havia eleições só para deputado federal, tendo sido eleito o primeiro, Aluízio Ferreira, em 1946.
Os principais partidos políticos foram liderados por Aluízio Ferreira (Cutubas eram os seus partidários) e, na oposição, pelo coronel Joaquim Rondon ( Os peles curtas).
O território ficou dividido em quatro municípios, dos quais dois pertenciam ao Estado do Amazonas: Lábrea e Porto Velho, que se tornou a capital; e dois que pertenciam ao Estado de Mato Grosso: Santo Antonio do Alto Madeira e Guajará-Mirim.
Problemas de comunicação-entre Lábrea e Porto Velho não existia rio navegável nem estrada – obrigavam os Municípios Labreanos a dar uma volta de 2.500 quilômetros, navegando pelos Purus até o Amazonas. Lábrea voltou a pertencer ao antigo Estado.
Com os novos limites com o Estado vizinho, redefiniram-se também, os Municípios do território: Porto Velho ( Capital ), com seis distritos. O antigo município de Santo Antônio, por sua decadência, foi extinto e anexado ao de Porto Velho.
O Território Federal do Guaporé passou-se a