Historia de barbalha
Segundo a história oficial, o município foi fundado em 1778 por Francisco Magalhães Barreto e Sá, ao erigir uma capela dedicada a Santo Antonio.
A verdade histórica, porém, parece estar mesmo nos “Autos do Libello Civel” em que ANA LOBATO DO ESPÍRITO SANTO arremeteu contra FRANCISCO MAGALHÃES BARRETO SÁ, em 1753, disputando terras do sítio Barbalha, cujo nome se deveu a uma mulher, que lá morava, e , segundo uma tradição, tinha uma “bodega” nos idos de 1735.
Estes autos estão em sua forma original. Tramitaram no “fórum” da vila do Icó, na década de 1750. Chegaram as mãos do Sr. Odálio Cardoso de Alencar, através do seu pai, Dr. Manuel Florêncio de Alencar, antigo deputado, falecido em Barbalha aos 84 anos.
Ele deixou um arquivo repleto de documentos históricos de imenso valor para os fatos da região caririense. Tinha certamente a intenção de escrever algo válido, mas, apesar da longa vida, não deixou nada escrito.
Infelizmente, as traças andaram estragando as páginas do “libello” ao longo de mais de 250 anos!
Os autos e manuscrito, com letra quase ilegível, tinta esmaecida e português octocentista, exigem leitura tormentosa.
Entretanto, até onde as traças o permitiram, Sr. Odálio, descobriu que a história de Barbalha não está bem aclarada...
Antes do Capitão Francisco Magalhães Barreto e Sá, por os finos pés às margens do Salamanca, lá já estava uma gente boa e pacata, vivendo do amanho da terra, com suas “ vaquejadoras” e seus engenhos de rapadura.
A esta altura, provavelmente, a indiada não era mais problema; ou se achava em paz com os colonos, reduzida a condição de escravos ou morta.
Rezam os alfarrábios, que o Capitão Antonio de Souza Gularte já estava em Barbalha, exatamente, no brejo do Salamanca(nome dado por ele), perto da cidade. Este Capitão jamais poderá ser esquecido pelos que escrevem a história do Cariri, pois, na realidade, ele