Considere o texto a seguir: Em seu comentário de rádio para o Observatório da Imprensa, o jornalista Alberto Dines criticou a manchete da Folha de São Paulo sobre as denúncias do Ministério Público contra Edir Macedo. Dines diz o seguinte: "Na terça-feira (11/8), a Folha de S.Paulo noticiou com grande destaque: "Universal é acusada de lavar dinheiro". A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu na véspera uma ação criminal por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha contra dez dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), entre eles o seu dirigente máximo, bispo Edir Macedo(...) A IURD, enquanto confissão religiosa, não estava sendo denunciada, nem os seus oito milhões de devotos e crentes - a manchete da Folha foi formulada de maneira preconceituosa. Naquela mesma noite, o Jornal Nacional da TV Globo dedicou 11 minutos - na TV, uma eternidade! - à repercussão do noticiário daquela manhã". Alberto Dines, jornalista com mais de 50 anos de carreira, professor e especialista no assunto, com livros publicados, dirigiu equipes de redação na grande mídia diversas vezes e foi o criador do site Observatório da Imprensa, o primeiro periódico de acompanhamento da mídia, que conta atualmente com versões no rádio e na TV. Do alto de toda essa experiência, ele ressalta: "Denunciar as eventuais falcatruas dos líderes de uma seita religiosa é uma obrigação das autoridades, também da imprensa, mas é impiedoso ignorar as convicções dos seus fiéis". (...) E complementa: "Não é a primeira vez que o grupo empresarial é alvo de investigações relacionadas com o recolhimento dos dízimos pagos pelos fiéis e indevidamente embolsados por Edir Macedo e seus parceiros, a maioria destacados dirigentes da Igreja Universal. Mas aqueles que frequentam os templos, participam dos cultos e seguem a sua Teologia da Prosperidade não deveriam ser misturados às supostas trapaças de seus sacerdotes."
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