historia da psicologia
Em 27 de Agosto de 1962, João Goulart, Presidente da Republica, sancionou a lei 4.119, que tornava a psicologia de direito uma profissão. Segundo Ana Book, o momento, ainda não era apropriado pra esse acontecimento, diz ela que era como se comemorasse o nascimento de um bebe sem ao menos ele ter nascido, pois ainda não havia algo que pudéssemos denominar como profissão. Apenas nos anos 70 e inicio dos anos de 80, foram fundamentais para a mudança de rumo da profissão. Ana Book dizia que antes dos anos 70 tivemos um índice muito baixo de universidades de Psicologia, e que a partir desta época São Paulo passou a ter grande numero de cursos que introduziram no mercado de trabalho um enorme numero de profissionais. Podemos confirmar isso com Pereira e Pereira Neto (2003). “A década de 1970 e 1980, assinala um grande crescimento do numero de profissionais formados em psicologia. Este incremento se explica pela proliferação dos cursos universitários particulares, como também pelo aumento da demanda da população por serviços psicológicos. A psicologia e a psicanalise entraram no cotidiano das pessoas através de manuais de comportamentos, revistas, programas de TV, e livros sobre sexualidade. Deitar no divã significava sinal de status social. ” (Pereira e Pereira Neto (2003) p. 25) Neste período, passou a existir também três grandes áreas da psicologia: Clinica, a Organizacional e a Educacional. Hoje, depois de mais de 30 anos da regulamentação da Profissão, Antônio Marcos Chaves (Presidente do Conselho Federal de Psicologia) vê além dessas três importantes áreas de atuação uma nova perspectiva de mudança “A Tendência” que segundo ele seria uma mudança que poderia ser considerada como um avanço na pratica profissional, onde o psicólogo passaria a ser um trabalhador ligado a instituição, e assim seria mais valorizado socialmente. O Conselho Federal de Psicologia, foi o responsável por criar os