Dadaismo e Surrealismo
Surrealismo
Contexto Histórico
Surgido na década de 20, o surrealismo segue as ideias psicanalíticas principais de Sigmund Freud baseadas no comportamento humano: padrões morais, ações, lógica, sonhos e informações do inconsciente. Freud não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria. Teve início em 1924, após a publicação do Manifesto Surrealista - cujos princípios incluíam ausência da lógica, adoção de uma realidade superior e exaltação da liberdade de criação - por André Breton, poeta e psiquiatra francês. O movimento foi influenciado pelo dadaísmo e a pintura metafísica de Giorgio
De Chirico. Contudo, o surrealismo não buscava apenas a destruição, como o dadaísmo, mas também o alcance de um mundo utópico no subconsciente.
Além disso, os surrealistas se inspiravam na fantasia, estados de tristeza e melancolia, se aproximando assim de um estilo não tão radical do romantismo.
A criação surrealista baseia-se em impulsos do inconsciente, ou seja, partem de princípios contrários à lógica. Durante a década de 30 o surrealismo esteve em ascensão através de obras de artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo. Sua decadência acontece por volta do fim da década de 60.
Características Gerais
O surrealismo foi um movimento que valorizou, acima de tudo, o papel do inconsciente no processo criativo. Influenciados pelos estudos freudianos, os surrealistas buscavam exprimir as manifestações do inconsciente e limitar o controle da razão sobre a arte. O objetivo do surrealismo era superar os limites à imaginação, impostos pela burguesia e pela ótica racional advinda do
Renascimento.
No surrealismo, a pintura foi a arte de maior destaque. O movimento apresentava duas correntes. A primeira tinha como principal artista Salvador
Dalí e utilizava justaposição e distorção de imagens. Um exemplo dessa corrente é o quadro "A Persistência da Memória", obra na qual