Historia da psicologia
W. Wundt era um médico, psicólogo e filósofo de origem alemã. Nasceu, a 16 de Agosto de 1832. Este era descendente de uma família com grandes tradições intelectuais. Entra na Universidade, aos 19 anos, formando-se em medicina na Universidade de Heidelberg.
No decorrer do seu curso apercebe-se que a sua vocação não era direcionada para medicina e tira assim uma especialização em fisiologia. Apos esta especialização, começa a lecionar fisiologia, e enquanto professor, investiga o modo como se processa a informação sensorial, o que o leva assim a focar-se na psicologia.
O psicólogo, entre 1858 e 1862 publica uma obra “ contributos para uma teoria das perceções sensoriais” onde utiliza pela primeira vez a designação de “psicologia experimental”.
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Pode-se também salientar que, Wundt, funda o primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzig, sendo o seu objeto de estudo a consciência, os processos mentais .
Este, designado pelo pai da psicologia moderna, defende a ideia de que a mente é constituída por elementos simples (sensações) que , ao se associarem (teoria do associonismo) dão origem a processos mentais complexos, procurando assim introduzir á psicologia ,a objetividade e o rigor das outras ciências existentes na época, fazendo-o a partir da provocação de situações em laboratório.
Para Wundt, a psicologia era “ uma ciência empírica cujo objeto de estudo é a experiência interna ou imediata (Wundt, 1896, 1896)” . E a experiência em geral passava por ser “ um todo unitário e coerente, que pode ser concebido e elaborado cientificamente a partir de dois pontos de vista distintos, porém complementares: toda experiência pode ser analisada pelo seu conteúdo puramente objetivo (experiência mediata) ou subjetivo (experiência imediata).” Ou seja, no primeiro , desconsidera-se o sujeito da experiencia dando toda atenção aos seus objetos, melhor, ao mundo externo, ao passo que, no segundo, leva-se em conta os aspetos