Historia da moda
Vogue foi lançada em 1892 na cidade de Nova York, idealizada por Arthur Baldwin Turnure e Harry McVickar, como um pequeno folhetim de moda, com aproximadamente 30 páginas, destinado às mulheres da alta sociedade nova-iorquina no final do século 19. Nesta época poucos vaticinariam tão grande sucesso e uma vida tão longa a uma publicação semanal que tinha como tema a moda, a vida mundana e o design. A popularização da moda aconteceu com o seu lançamento, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney vestindo suas próprias roupas. O primeiro editor-chefe da revista foi Josephine Redding, que ficou no cargo até 1901. Devido ao aumento do conteúdo a revista se tornou uma publicação quinzenal em 1902.
A história da Vogue começou a mudar em 1909, quando foi adquirida pelo grupo Condé Nast Publications, que de um modo visionário, tornou a revista o ponto de partida de um império editorial internacional. A primeira edição sob o comando do novo proprietário foi lançada no dia 24 de junho, e mostrava, entre outras coisas, os vestidos usados pelas mulheres mais ricas dos Estados Unidos. A publicação, além de se tornar mensal, teve seu conteúdo reformulado para torná-la mais atraente, e transformou a moda em “objeto de desejo” e “sonho de consumo” para as mulheres. Condé Nast transformou a publicação, até então um pequeno semanário, em uma das revistas de moda mais influentes do século 20. A edição britânica da revista foi lançada em 15 de setembro de 1916, sendo a primeira fora dos Estados Unidos. Pouco depois, foi lançada a edição francesa, no dia 15 de junho de 1920, uma das mais importantes pelo sucesso internacional.
A revista começaria a ganhar status de “Bíblia da Moda” na década de 60 quando Diana Vreeland tornou-se editora-chefe da publicação, a partir de então a revista começou a ter um apelo mais jovem, focada na revolução sexual da época, abordando mais moda contemporânea, além de editorias que discutiam a