A história da moda
A década de 70 ficou marcada pela diversidade de formas e de estilos. Os jovens lutaram pelos seus ideais, tendo surgido neste contexto duas correntes de moda jovem:
• O psicodelismo: saias curtas, extravagantes, coloridas e chamativas;
• O hippie: saias longas e estilo indiano.
Esta geração procurou a tranquilidade com o regresso à natureza e com a utilização de materiais simples como o algodão e a lã. Fazia furor o “retro”.
A inconformidade com o mundo de conflitos e ambições levou os jovens a olhar para o Oriente, especialmente para a Índia e para a religião Hindu. Numerosos artistas, como os Beatles e Jane Fonda, profetizaram este culto e expandiram-no pelo Ocidente, de cuja experiência se extraiu todo o movimento social – Flower Power Hippie.
Assentes na cidade estudantil de São Francisco, os jovens viviam em comunas, consumiam comida macrobiótica e fumavam marijuana sem restrições. Devido a esta forma de vida nasceram os clássicos “patas de elefante”, as camisas hindus, o cabelo comprido e um ideal pacifista, cujo principal centro de ataque era a Guerra do Vietname e o governo norte-americano.
As flores, símbolo da época, usavam-se nas roupas, no cabelo e representavam a ideologia ilusória que os guiava na chamada “Revolução das Flores”.
A todas estas mudanças juntou-se a crescente popularidade do feminismo, o que implicou uma marcada masculinização das roupas, pois as mulheres procuravam a comodidade em vez da beleza, nascendo, assim, a roupa unisexo. O cabelo também não era símbolo de distinção (de costas muitos homens pareciam mulheres de cabelos compridos). Como em todas as épocas, uma parte do corpo feminino