LE GOFF, Jacques. História e Memória.Campinas, SP: Editora Unicamp, 1990. História Jaques Le Goff inicia seu texto afirmando que está convencido de que a História não é uma ciência como as outras, ele discute a ambiguidade da ciencia histórica e no presente ensaio centra a reflexão sobre a história na temporalidade, situando a própria ciência histórica nas periodizações da história. E inicia tratando o próprio conceito de História, sua etmologia e busca em Heródoto, Paul Veyne entre outros, a definição do termo e suas correntes, diferenciando a ciência histórica da história dos fatos (narrativa). Em seguida o autor divide seu texto em cinco subtitulos sendo eles: Paradoxos e Antiguidades, A Mentalidade Histórica, As Filosofias da História, A História como Ciência e por fim, História Hoje. Nos Paradoxos e Antiguidades Le Goff discute sobre a subjetividade da história, afirmando que ela é ao mesmo tempo passado e contemporaneidade, é singular no sentido de particular e universal, poesia. Já quando o autor trata a Mentalidade Histórica ele se ocupa de investigar o papel que o passado ocupa nas sociedades, adotando o termo “cultura histórica” usado por Bernard Guenée (1980) estudando a relação entre psicologia coletiva de uma sociedade mantém com o seu passado. No que se trata da Filosofia da História Le Goff escreve que nasce no século XIX movimentos históricos contra a filosofia da história, e questiona os malefícios das ideoligias que fazem recuar o pensamento histórico, e perpassa por autores como Tucidides, Santo Agostinho e Montesquieu mostrando sua influencia filosófica em seus períodos históricos. Na quarta parte deste ensaio quando o autor trata acerca do História como Ciência, Le Goff acredita que a Antropologia precisa da História bem como a História precisa da Antropologia, e para o autor o que mais prova que a História é uma ciência é o fato de que ela precisa de técnica, métodos e de ser ensinada. E na quinta e última parte Le