Historia da igreja
Prof: Aramis.
Seminário Bíblico Palavra Erudita.
André Zain.
Data: 19/06/2014
De tudo o que eu li acho que o que fugiu do básico foi este texto.
Problemática: Ário, Sacerdote Alexandrino, (por influencias helenistas[gregas]) negava que o filho de Deus fosse de natureza Igual ao Pai. Para ele, o Filho de Deus foi “gerado” (genetos) “feito”. O filho era inferior ao Pai. Afirmava que o filho de Deus tinha sido criado no tempo. Houve um tempo que o verbo não era.
Afirmar com propriedade a divindade do filho preexistente parecia contradizer tanto o monoteísmo da bíblia como o conceito filosófico da unicidade absoluta de Deus. Daí vem, precisamente, a argumentação de Ário, aduzindo de um lado, alguns textos do Antigo Testamento, especialmente Pr 8, 22 e, do outro, apelando para a “monarquia” divina, o neoplatonismo e a filosofia estóica do logos-criador.
Significado: o que se define é que o filho de Deus é tão divino quanto o Pai e igual a ele na divindade. Reconhece Cristo como filho de Deus. Palavras-chave: Unigênito (monogenés); substância (ousia); gerado (gennetos); da mesma substancia do Pai (homousis); fez-se carne (sarkótheis); fez-se homem (enanthrópésas).
Atualidade: o Concílio defendeu que Jesus é divino e humano. Ele é consubstancial ao Pai no Espírito e consubstancial a nós pela natureza – nesse Concílio produz-se o credo. Iluminado pelo Espírito Santo e esclarecido pelos Grandes Pais da Igreja, o Concílio definiuJesus Cristo como Verdadeiro Deus, da mesma substancia (homoúsios) divina que o Pai. Principais atores: Constantino; Ário; Antanásio.
O Concílio de Nicéia (325), com a sua tentativa de explicar e estabelecer a “divindade” de Cristo, foi o marco que deu o novo ímpeto à interpretação do dogma “cristão”. Este concílio marcou o começo duma era, na qual concílios gerais da Igreja procuravam definir dogma com cada vez mais precisão.
Nicéia não é exemplo de helenização, mas