Historia da higiene ocupacional
Pela história já estudada, a preocupação com acidentes e doenças do trabalho surgiu na Grécia com Hipócrates, que analisou e referenciou os efeitos do chumbo á saúde humana. No Antigo Egito e no mundo Greco-Romano, já existiam estudos e realizados por leigos e médicos, relacionados à saúde e ocupações.
Após a Revolução Mercantil no século XIV, o conhecimento deste assunto teve uma progressão, com os estudos de médicos como Ulrich Ellenbog, Ysbrand Diemerbrock, George Bauer e Paracelso, o último, escreveu a primeira monografia específica sobre a relação do trabalho e doença, com assunto sobre métodos de trabalho e substâncias manuseadas, principalmente as intoxicações por mercúrio.
Contudo, com todos os trabalhos desenvolvidos pelos médicos da época, o interesse de proteger os operários no seu ambiente de trabalho só veio ganhar força no século XIX com a Revolução Industrial (MIRANDA, 1998).
Com os novos inventos que estavam surgindo na época, os quais multiplicavam a produtividade do trabalho, foram surgindo também uma nova base capitalista mercantil que originaram uma nova classe dirigente, a qual interessava a aplicação de capitais em sistemas fabris de produção em massa, que eram executadas com as tecnologias desenvolvidas. Com isso, a força de trabalho tomou novo enfoque, pois poderiam converter a mão-de-obra em trabalho assalariado, além da mão-de-obra escrava.
Com a chegada da Revolução Industrial e a expansão do capitalismo, os acidentes de trabalho cresceram muito, os quais aconteciam devido ás péssimas condições de trabalho. A mão-de-obra, em sua grande maioria mulheres e crianças, estava ameaçada, pois os