Higiene ocupacional
1. História da Higiene Ocupacional
1.1 Internacional
Ao falarmos da história da higiene ocupacional, devemos apresentar dois pontos dessa história, internacional e nacional. Observaremos a partir de agora esses dois momentos.
Podemos afirmar que no início da história da higiene ocupacional o esforço que o homem exercia para garantir sua sobrevivência e existência era o que gerava, se assim podemos chamar, as doenças “ocupacionais”. Mais tarde o que podíamos ver como “trabalho comum”, era a mão de obra escrava.
Durante os séculos XII e XIII, experiências sobre a saúde no trabalho foram realizadas em estudos e universidades, mas sobre a higiene ocupacional em si como conhecemos hoje, nada fora realizado de forma a se dar certa atenção. Mais para frente durante o século XVI, observações baseadas em 10 anos de trabalho nas minas e em uma planta de fundição, contribuíram muito para o conhecimento sobre a toxicidade dos metais.
Em 1700, na Itália surgiu o livro “De Morbis Artificium Diatriba”, do médico Bernardino Ramazzini. No livro são descritas mais de 50 doenças ocupacionais e também são apresentados cuidados, segundo Ramazzini, e que contribuíram para a redução dos fatores de riscos nas indústrias da época, Ramazzini é considerado o “pai da medicina ocupacional”.
No século XVIII, os problemas de higiene ocupacional começaram a ser reconhecidos e descobertos, com as mudanças na economia e na tecnologia desse século surgiu a revolução industrial, que aumentou consideravelmente o número de problemas com saúde e principalmente os relacionados com trabalho. O regime de trabalho durante essa revolução gerou motivos para reivindicações e movimentos sociais trabalhistas que influenciou políticos e legisladores a criarem medidas legais para os trabalhos da época o que não contribuiu muito para melhorar as condições de trabalho.
Já no século XIX, alguns empregadores em conjunto com Robert Baker, médico inglês com conhecimento da obra de Ramazzini,