Historia da Eletroquimica
A eletroquímica é uma área de grande importância para o desenvolvimento dos campos da física e da química, o que, por sinal, pode-se dizer que é patrono da química moderna, tendo desenvolvimento praticamente junto com o desenvolvimento dos conceitos da eletricidade.
A primeira vez que a palavra elétrico, originário do grego âmbar, foi utilizada foi por volta de 1600, quando Willian Gilbert, médico da rainha, designou-a para definir corpos que, quando atritados com a pele, produziam um fenômeno de atração ou repulsão, contudo eram classificados de forma separada pelos fenômenos que produziam. Em 1747, Benjamin Franklin simplificou o conceito em um só fluido elétrico, aqueles objetos que com atrito produziam repulsão possuíam excesso de fluído elétrico e os que exerciam atração como deficientes desse fluído.
Em 1791, o médico italiano Luigi Galvani encontrou relações entre eletricidade e organismos vivos. Em suas pesquisas, ele acidentalmente conectou os nervos da perna de uma rã parcialmente dessecada com uma máquina de descarga elétrica e produziu um espasmo muscular. Logo após, ele reparou que não havia a necessidade de uma máquina, pois quando interligado o nervo com uma extensão metálica, o mesmo espasmo era produzido, com isso ele concluiu que existia uma espécie de energia dentro dos animais, a esse fluído, foi dado o nome de fluído elétrico animal.1
As pesquisas sobre eletricidade animal estimularam novos estudos realizados por Alessandro Volta, que em seus estudos, concluiu que, de fato, os corpos de animais servem de condutor elétrico, mas, de forma errônea, ele considerou que a eletricidade foi gerada pelo contato de dois metais diferentes. Com base nessa teoria, Volta elaborou um experimento com discos de metais diferentes, de Zinco e Prata, empilhados, separados por pedaços de tecido umedecido com água salgada e com isso conseguiu corrente elétrica continua. À esse experimento, foi dado o nome de pilha voltaica, o nome