historia da EJA

A história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil apresenta vários momentos, pois está relacionado de forma direta com as fases das transformações social e política a que o Brasil foi submetido, historicamente, desde a sua colonização. No início da colonização os Padres Jesuítas direcionados para a alfabetização se propunham encaminhar os colonizados a lerem o catecismo e assim difundirem o evangelho de modo a promoverem o catolicismo, religião adotada pelos Padres Jesuítas e pelos Colonizadores, iniciando assim uma educação com o propósito de atender aos interesses dos que mantinham o poder na época. Esta educação oferecida era pautada no ensino religioso com método sistemático e apresentava o caráter dual de ensino. A respeito disso, destaca Romanelli (1988) “A obra de catequese que, em princípio, constituía o objetivo principal da presença da Companhia de Jesus no Brasil acabou gradativamente cedendo lugar, em importância, à educação da elite.” ( p.35), Notadamente o Brasil ao longo de sua trajetória rumo ao progresso, dispensa ao processo educacional uma tratativa com vistas a atender, prioritariamente, aos interesses da classe dominante, consolidando assim as desigualdades sociais e aumentando as dificuldades para o acesso e permanência dos alunos nas escolas. Nesse limiar, convém ressaltar, que não basta apenas democratizar o acesso à escola, necessário, sobretudo, garantir a permanência do alunado na escola, ou seja, viabilizar a sua inserção, interação e permanência na escola num processo contínuo de aprendizagem e formação. Com efeito, a partir dessa prática já se teria uma ação efetiva de combate à evasão escolar. De outro modo, em que pese à formação promovida pela escola importante salientar que o seu alcance deve ir além da mera apropriação, por parte do educando, dos conteúdos escolares. Imperioso que viabilize o desenvolvimento integral do aluno, em consonância com o próprio texto constitucional de 1988 que prevê em seu