historia da educacao em Mocambique
Moçambique passou por momentos criticos na era colonial em todos aspectos,particularmente na educação dos indigenas.
Na era colonial muitos moçambicanos tiveram dificuldades de ter acesso a educação,visto que,a educação de qualidade estava reservada para os colonos e seus filhos.
O sistema de ensino colonial foi sofrendo reformas, mas adequedas as circunstâncias historico-economicas e a conjutura politica internacional. A formação do indigina e a criação da figura juridico-político ”assimilado” impunham-se como necessidade de força de trabalho qualificada para a maior exploração capitalista.
O sistema de educação colonial organizou-se em dois subsistemas de ensino distintos:
a)Ensino Oficial- destinado aos filhos dos colonos ou assimilados; nas vilas e cidades é onde predominava o ensino oficial.
b)Ensino rudimentar-reservado aquilo que chamavam “indigenas”- os naturais. A maior parte do ensino primário rudimentar se desenvolvia nas zonas rurais(campo), em escolas das missões, controladas pela igreja.
Uma das leis do governo colonial sobre e educação dizia o seguinte:o ensino primário rudimentar destina-se a civilizar os indigenas da colonia, difundindo entre eles a lingua portuguesa e os costumes portugueses. Em 1930, o sistema de ensino indigena passou a organizar-se em :
1-Ensino Primario Rudimentar com tres classes previsto para sete, oito e nove anos de idade no ingresso;
2-Ensino profisssional indigina, por sua vez se subdividia em (I) Escola de artes e oficios, com quatro classes,destinada a rapazes e (II) Escolas profissionais femeninas, com duas classes, geralmente ministrado a formação femenina.
O sistema de ensino europeu estava estruturado de modo a permitir ao aluno prosseguer os seus estudos até ao ensino superior.
Mais tarde ,em função das exigências da exploração capitalista e para justificar a ocupação efectiva das colonias,por pressão da comunidade das nações, o regime passou a engrossar o