historia da cozinha
A história da cozinha está inteiramente ligada ao desenvolvimento do fogão. Até o século XVIII, a fogueira era a única maneira de esquentar a comida, e a arquitetura da cozinha reflete isso.
Na Grécia Antiga, as moradias eram normalmente as de tipo átrio: os quartos eram arranjados ao redor de um pátio, que servia como cozinha. As casas dos ricos tinham o cômodo num quarto separado, sempre próximo ao banheiro para que ambos os ambientes pudessem ser aquecidos pelo fogo e serem acessíveis do pátio. Em tais casas, era comum haver um pequeno espaço de estocagem separado na parte de trás da cozinha usado para armazenar comida e utensílios.
No Império Romano, pessoas comuns não possuíam cozinhas próprias; os alimentos eram cozidos em amplas cozinhas públicas. Alguns possuíam pequenos fogões móveis de bronze, onde o fogo podia ser aceso. Já os romanos ricos tinham cozinhas relativamente bem equipadas. Numa típica “vila” romana, a cozinha era integrada ao prédio principal como um quarto separado. Ela era isolada por razões práticas (para evitar a fumaça, pois não havia chaminés) e razões sociológicas (porque era operada por escravos). Em geral, o fogo era aceso sobre o piso e próximo às paredes – algumas pessoas tinham que se ajoelhar para cozinhar.
Chegando à Idade Média, na maioria das casas os cozimentos eram feitos em uma espécie de lareira no centro do cômodo principal, para fazer uso eficiente do calor. Esse era o arranjo mais comum, mesmo em casas ricas: a cozinha era combinada com a sala de refeições. Na Baixa Idade Média, uma cozinha separada começou a aparecer. O primeiro passo foi mover a área do fogo para as paredes da sala principal, e mais tarde fez-se uma construção separada. Desse modo, a fumaça, os odores e os barulhos poderiam ser mantidos fora da vista dos convidados, e os riscos do fogo diminuíam. Muitas das variações básicas de utensílios culinários disponíveis hoje, como frigideiras e outros tipos de panelas, chaleiras e