Em seu livro A produção social da arte, Janet Wolff, desenvolve seus pensamentos com base na produção social e material da cultura, especificamente fala da arte em seu significado generico. Segundo a autora, a compreensão adequada da arte so pode ser feita dentro de um contexto social, ou seja, nao pode existir arte fora desse contexto. Literalmente ligada `a busca de saber o que eh arte, esta a incognita “o que eh criatividade?” . Janet aborda a arte como um produto social e diz que ha uma oposição entre “estrutura” e “criatividade”. De fato, os dois termos nao estão em competição, mas a compreensão de cada um dos termos nos leva a crer que ha uma independência mutua. Pelas palavras da autora, nao ha utilidade em se considerar o trabalho artístico como essencialmente diferente de outros tipos de trabalho, e que, portanto, a questão de atividade pratica, inclusive a atividade criativa ou inovadora, de qualquer agente se apresenta da mesma maneira em todas as áreas da vida social e pessoal. Ou seja, Janet considera a arte equivalente `as demais formas de trabalho na sociedade capitalista. Analisando um livro de Nicos Hadjinicolaou sobre a historia social da arte, Janet ressalta as palavras dele quando afirma que a sociologia da arte nao existe como disciplina independente, pois ainda est’a numa fase pr’e cinentifica. Em textos marxistas h’a uma grande rejeição `a sociologia, pois para eles trata-se de uma disciplina burguesa. Sociologia, aos olhos da autora, nada mais ‘e do que o materialismo histórico, que entre outras coisas, eh o estudo da sociedade. Este que esta saturado de sexismo devido a dificuldade da agregação da visão feminista de maneira coerente.