Historia critica da arquitetura moderna
Texto 08: Frampton, K.: História crítica da Arquitetura moderna. Capítulo 7: A Arquitetura na Era da Globalização: topografia, morfologia, sustentabilidade, materialidade, habitat e forma cívica, 1975-2007 (pág. 419-472)
IDEIA CENTRAL: A nova arquitetura na era da globalização; aspectos fundamentais dos novos preceitos arquitetônicos; a influência mútua entre arquitetura construída e ambiente, levando em consideração aspectos precisos, como morfologia, tanto urbana como da própria edificação (plástica), topografia existente e modificável, sustentabilidade da edificação e baixo impacto ambiental, o habitat e a relação da arquitetura com a cultura local, a forma cívica e a relação da arquitetura com os aspectos político-sociais locais, e a materialidade da construção, que interfere no quesito sustentável e cultural.
IDEIAS PARCIAIS: - Os diferentes fenômenos que acompanham a globalização tem estreita ligação com o avanço progressivo da comunicação e das viagens transcontinentais, tornando a prática da arquitetura tão global quanto local; - Surgem assim os “arquitetos celebridades”, cujos trabalhos tornam-se tão icônicos a ponto de serem referências em larga escala por todo o mundo, mesmo em contextos culturais e políticos distintos. Arranha- céus muito mais altos são sintomáticos dessa “sociedade do espetáculo”, na qual cidades competem entre si pela construção do edifício mais alto do mundo. - Enquanto essas extravagâncias ocorrem nas capitais desenvolvidas, as megalópoles de países do Terceiro Mundo permanecem abarrotadas de problemas sociais e urbanos, superpopulação e pouca infraestrutura. Outro problema é quanto à poluição, em especial nas cidades que se expandem para os subúrbios, utilizando mais gasolina. - Em consequência dessa expansão da informação arquitetônica, torna-se indispensável a identificação de aspectos tendenciosos, que são: topografia, morfologia, sustentabilidade, materialidade, habitat e forma cívica.