Historia critica da arquitetura moderna

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“Chamo cultura a esse equilíbrio do homem interior e exterior, o único capaz de assegurar o pensamento e a ação racionais. ” LOOS, Adolf – Architektur, 1910 Adolf Loos, nasceu em 1870 em Morávia, estudou na Escola Real do Estado e na Faculdade de Tecnologia de Dresden. Em 1893, foi para os Estados Unidos visitar a World’s Columbian Exposition de Chicago. Loos se identificou com as primeiras conquistas da Escola de Chicago e com as teorias de Louis Sullivan. Publicou, em 1908, Ornamento e crime, onde deixou claro sua rixa com os Secentistas Vienenses, apesar de esta discussão já vir de 1900, quando publicou A história de um homem pobre, onde considera Joseph M. Olbrich e Henry van de Velde tiranos culturais. Suas declarações não se sessaram apenas nos Secentistas mas também em seus contemporâneos Puristas.
Loos acreditava que o ornamento além de ser uma perda de tempo e de matérias, criava uma espécie de escravidão artesanal. “Só uma parte muito pequena da arquitetura pertence à arte: o tumulo e o monumento. Tudo o mais, tudo quanto serve a um fim, deve ser excluído dos domínios da arte. “
Até 1910, o trabalho de Loos ficou restrito praticamente às conversões de interiores existentes. Nos interiores domésticos, Adolf era bastante eclético, mas sempre revestia suas paredes com painéis de pedra polida ou madeira, e acima disto, as paredes poderiam ficar nuas ou receber alguma forma ornamental.
“ As paredes de um edifício pertencem ao arquiteto. Trata-se de um espaço onde ele reina absoluto, e o mesmo se pode dizer do mobiliário que não é móvel. ” LOOS, Adolf – em seu ensaio sobre a abolição do mobiliário
Foi construída em Viena em 1910, a Casa Steiner, que seria a primeira de uma serio de habitações onde Loos desenvolveu seu Plano de Volumes, que seria um complexo sistema de organização interna que originou suas casas em vários níveis, como a Casa Moller e a Casa Muller.
[ Essas intenções plásticas eram basicamente incompatíveis com uma arquitetura de

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