Historia Critica da Arquitetura Moderna
No livro Historia Critica da Arquitetura Moderna - Kenneth Frampton
“Sob muitos aspectos, essa casa, construída na extremidade de uma terraço do século XIX, era uma realização dos Naar een beeldende architectuur [Dezesseis pontos de uma arquitetura plástica] de Van Doesburg, publicado na época da conclusão da casa. A casa estava de acordo com os ditames do arquiteto, pois era elementar; econômica e funcional; não-monumental e dinâmica; anticúbica em sua forma e antidecorativa em sua cor. Seu principal nível habitacional no andar superior, com sua “ planta transformável” aberta, exemplificava, apesar de sua construção tradicional em alvenaria e madeira, seu postulado de uma arquitetura dinâmica liberada do empecilho de paredes estruturais e das restrições impostas por aberturas. “
O particular da residência é a investida radical, o uso do espaço e a pureza de seus conceitos e ideias; visíveis na qualidade de transformação de espaços equilibrados, com planos independentes Rietveld deu um novo significado espacial às linhas retas e planos retangulares dos elementos estruturais: lajes, pilares e vigas assumem usos inusitados criando espaços e funções diferentes “A nova arquitetura é anticúbica, ou seja, não tenta congelar as diferentes células espaciais funcionais em um cubo fechado. Pelo contrário, lança-as (e faz o mesmo com planos salientes, volumes de sacadas, etc.) centrifugamente, a partir do núcleo do cubo. E, por esses meios, altura, largura, profundidade e tempo (isto é, uma dimensão quadridimensional imaginária), aproxima-se de uma expressão plástica totalmente nova nos espaços abertos. Assim, a arquitetura assume um aspecto mais ou menos