historia antiga
Cleópatra
(Cleopatra, I.iii)
Vede onde está, que faz, quem o acompanha.
Não vos mandei; Se virdes que está triste,
Dizei que estou dançando; se contente,
Que me vi atacada de mal súbito.
V.ii
Dá-me o manto; coloca-me a coroa.
Anseios imortais em mim se agitam.
Nunca jamais há de molhar-me os lábios
O líquido de nossa vinha egípcia.
Vamos, Iras, depressa! Só parece
Que ouço Antônio chamar-me; levantar-se
Vejo-o e elogiar meu ato valorioso.
(...)
Caro esposo, eis-me aqui! Minha coragem
Irá provar que faço jus ao título.
Sou ar e fogo; os outros elementos
Cedo à vida inferior.
Uma das mais célebres e conhecidas histórias de amor de todos os tempos, a peça foi escrita no começo da carreira do autor, no final do século 16. Na cidade italiana de Verona, duas famílias tradicionais - os Montecchios e os Capuletos - recusam-se a entrar em paz entre si. Em meio a tanto ódio, os jovens Julieta e Romeu se apaixonam e decidem se casar, contrariando suas famílias. O relacionamento proibido acaba de forma trágica, e se torna o símbolo das grandes paixões.
Julieta (Romeu e Julieta, II.ii)
Romeu, Romeu! Ah! Por que és tu Romeu?
Renega o pai, despoja-te do nome;
Ou então, se não quiseres, jura ao menos
Que amor me tens, porque uma Capuleto
Deixarei de ser logo.
III.v.
Não é do