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Hipóteses
Resumo
Hipóteses
Não há observação ou experimentação que não assente em hipóteses, quando não são explicitas, são implícitas ou pior ainda inconscientes. E quando explicitamente conduzem a becos sem saída; as informações recolhidas são fragmentárias, parciais ou muito simplesmente inexploráveis, e não podem confirmar senão os preconceitos inconsistentes que conduziram a recolha dos dados.
a) As diferentes formas de hipóteses
Uma hipótese e uma proposição que prevê uma relação entre dois termos, que segundo os casos, podem ser conceitos ou fenómenos.
Primeira forma
A hipótese apresenta se como antecipação de uma relação entre um fenómeno e um conceito capaz de o explicar. a construção de um conceito se apresenta já como a formulação implícita de uma hipótese sobre o real.
Segunda forma
Esta segunda forma e certamente a mais frequente em investigação social.
A hipótese apresenta se como antecipação de uma relação entre dois conceitos ou o que equivale ao mesmo, entre os dois tipos de fenómeno que designam.
A relação presumida entre a presença do bacilo de koch e a doença das tuberculoses e uma hipótese deste tipo. Em investigação social os dois exemplos estudados acima correspondem igualmente a esta forma.
b) Hipóteses e modelos
Construir uma hipótese não consiste simplesmente em imaginar uma relação entre duas variáveis ou dois termos isolados. Essa operação deve escrever-se na lógica teórica da problemática. Alias, e raro que nos fiquemos por uma hipótese. Geralmente construímos um corpo de hipótese, hipótese essas que devem portanto, articular-se umas com as outras e integrar-se logicamente na problemática. Por isso e difícil falar de hipóteses sem tratar ao mesmo tempo do modelo implicado pela problemática.
O quadro da pagina seguinte esquematiza grosseiramente as correspondências entre os processos de contrição.
Conceito
Hipótese
Modelo
Sistemático
Teórica ou deduzida
Teórico
Operatório
Induzida ou empírica
Mimético
(pré-nocoes)
(sem