Infecções hospitalares
Introdução
As infecções hospitalares são as mais freqüentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados. No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados contraem alguma infecção hospitalar. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao período de internação. Além disso, os gastos relacionados a procedimentos diagnósticos e terapêuticos da infecção hospitalar fazem com que o custo seja elevado.
Diferentes microrganismos como bactérias, fungos, e vírus causam infecções hospitalares.
Os patógenos implicados nas infecções hospitalares são transmitidos ao indivíduo tanto via endógena, ou seja, pela própria flora do paciente quanto pela via exógena. Esta última inclui veículos como mãos, secreção salivar, fluidos corpóreos, ar e materiais contaminados, como por exemplo, equipamentos e instrumentos utilizados em procedimentos médicos. Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de proteção do corpo humano, de modo a elevar o risco de infecção.
Os principais fatores que influenciam a aquisição de uma infecção são:
• Status imunológico
• Idade (recém-nascidos e idosos são mais vulneráveis)
• Uso abusivo de antibióticos
• Procedimentos médicos, em particular, os invasivos
• Imunossupressão
• Falhas nos procedimentos de controle de infecção
Procedimentos médicos comuns associados com infecções nosocomiais
|Procedimento |Doença |Patógeno |
|Cateterização urinária |Cistite |Bacilos gram negativos, enterococos |
|Cirurgia |Feridas, septicemia |Staphylococcus, bacilo gram negativos, |
| | |bacteróides