Hipnose nas religioes
Em todas as religiões estão presentes elementos, que se hoje analisados hoje podem ser interpretados como “transe hipnóticos”. Os estudos sobre o fenômeno da hipnose é algo relativamente recente, deste modo, apesar de o fenômeno se repetir ao longo da historia da civilização, este era sempre interpretado de acordo com a cultura e época de cada povo, e a este fenômeno era atribuído diferentes causas e explicações.
O elemento comum que une todas estas diferentes civilizações em torno deste diferente fenômeno é a fé.
Esta fé, por um mecanismo sugestivo-neuro-fisiológico, libera na corrente sangüínea hormônios que aumentam o sistema imunológico do paciente. Este fenômeno é conhecido na medicina moderna como Psico-
Neuro-Imunologia.
As evidencias mais antigas de hipnose são encontradas entre os xamans, que eram considerados como curandeiros, sacerdotes, feiticeiros.
”Como o xamã necessitava sentir-se fortemente centrado, colocava-se num local onde nada nem ninguém o perturbasse. Ficava numa sala escura e silenciosa ou num local isolado no bosque ou numa caverna. Ali, o xamã ficava o mais confortável possível e começava a sua descida até o “mundo interior”. Com freqüência, a viagem era acompanhada pelo som de tambores, salmodias, cânticos e danças, que podiam ser executados pela companheira do xamã ou pelo próprio xamã”
” No Egito: o Papiro Ebers, que teve sua origem cerca de três mil anos, mostra como os adivinhos e sacerdotes egípcios, colocavam seus pacientes num transe hipnótico semelhante ao que se pratica na atualidade.
Tal era o poder de convencimento e de domínio sobre as massas, que em certo momento, sob o reinado do faraó Akenatón (Amenhotep IV), no Egito se passou de uma religião politeísta a uma monoteísta, voltando em pouco tempo ao politeísmo, na época de Tutankamón. Os sacerdotes tinham mais poder que os próprios faraós.”
Na Grécia: os sacerdotes (médicos) gregos