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Consciência alterada ou representação?
A hipnose tem uma história longa. Tudo começou com um médico austríaco do século XVIII chamado Franz Anton Mesmer. Trabalhando em paris, Mesmer dizia curar as pessoas por meio de uma rotina elaborada a partir da “imposição das mãos “. No final foi considerado um charlatão e expulso da cidade. Mesmo assim Mesmer inspirou seguidores, que continuaram a trilhar o seu caminho. “Os praticantes do mesmerismo”.
Logo após James Braid, em 1843 quem popularizou o termo hipnotismo, da palavra grega “Sono”. Ele acreditava que o hipnotismo pudesse produzir anestesia para cirurgias. Contudo quando a hipnose estava começando a ser aceita como anestésico geral, outros anestésicos químicos mais poderosos e confiáveis foram descobertos, e o interesse pelo hipnotismo declinou.
Desde então podemos dizer que o hipnotismo tem tido uma curiosa existência dupla. Tema de inúmeros estudos científicos e tem sido utilizada como ferramenta clinica por médicos, dentistas e psicólogos por mais de um século (Gibson e Help. 1991). Por outro, inúmeros charlatões tem continuado na tradição menos respeitável como o hipnotismo em demonstrações de palco. Pouco se admira então que muitas das pessoas não tenham opinião formada sobre o assunto.
A hipnose é um procedimento sistemático que normalmente produz um estado aumentado de sugestionabilidade. Pode também levar a relaxamento passivo, atenção diminuída e fantasia aumentada. Na verdade há muitas técnicas de indução hipnótica (Meyer,1992).
Em geral o hipnotizador sugere que ele está relaxando, e repetidamente, e suavemente o participante recebe a informação de que está ficando cansado e sonolento. Com frequência o hipnotizador descreve vividamente sensações corporais que deviam estar acontecendo. O participante ouve o hipnotizador dizer que seus braços estão pesados, que os pés estão quentes e suas pálpebras pesadas e assim. Gradualmente, muitos sucumbem e ficam hipnotizados. Porem Ernest e