Hipertexto
Adriana Teixeira PEREIRA² Marielly Morais MOREIRA
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar as duas vertentes de hipertexto hoje intensamente discutidas. O hipertexto como uma inovação tecnológica ou mesmo anterior ao nome hipertexto. Sob base nas concepções de Koch e Xavier. Tentando mostrar-se flexível para ambas as concepções. Procura-se demonstrar neste artigo sua origem, suas bases epistemológicas e histórico-tecnológicas e suas características que o tornam hipertexto ou não, com base na questão da não linearidade da leitura. Voltando-se para exemplos do cotidiano, como textos bíblicos, textos impressos de revistas, e o uso da internet, na forma de links. A análise é feita favoravelmente sob esses exemplos na tentativa de esclarecer as duas concepções.
INTRODUÇÃO
Estamos em plena avalanche de inovações tecnológicas, o homem com a sua capacidade criadora tem cada vez mais revolucionado o seu dia-a-dia com mp7, máquina digital, computador, internet, dentre outros. Diante de tudo isso, percebemos mudança no comportamento lingüístico, cognitivo e social manifestado por usuários dessas inovações tecnológicas. Talvez, a maior delas seja a internet cuja importância é crucial para o presente século visto que a internet fosse retirada subitamente, o prejuízo que nós teríamos seria incalculável. Em meio a tantas criações, agora se voltando especificamente para a lingüística, os pesquisadores perceberam o surgimento de gêneros de modos enunciativos, de tipos de páginas, e de muitos outros. Nasce daí, a enunciação digital e ela “abre-alas” para o hipertexto. Todavia, o objetivo do nosso artigo é apresentar duas vertentes do hipertexto, que procuram defini-lo. A noção de hipertexto é visto como um sistema de leitura não linear, de uma forma de visualização de informações, cujos documentos contêm referências