Sermão da escravidão moderna
“As águas começavam a baixar e o Araguaia mostrava suas ilhas de areia branca e suas margens verdes sacudidas pelo incrível revoar das garças. Pelo rio vinha deslizando uma canoa e, dentro dela, um trabalhador, sob a mira das armas de dois outros homens – trazido como fugitivo, ia ser entregue ao encarregado da fazenda de onde escapara”.
Pode parecer o roteiro de um filme de ficção, mas não é! É a mais sórdida realidade do que tem acontecido durante décadas nas mais longínquas terras da região Norte e Centro-Oeste do Brasil.
É o que chamamos de escravidão moderna.
Quando um trabalhador está sujeito aos maus tratos do patrão; não recebe seu salário; é obrigado a realizar enormes jornadas de trabalho e a pagar uma dívida que não pode controlar. Ser escravo é perder a liberdade, mas acima de tudo é perder o direito de ser tratado como ser humano.
Um negócio sujo e clandestino sem ações efetivas contrárias o qual consegue render em todo o mundo 13 bilhões de dólares anuais.
E como podemos combater o trabalho escravo nos dias de hoje?
Existem campanhas de conscientização e prevenção. Porém a lei não define o que seriam condições análogas às de escravo, e isto só continua existindo por falta de punição aos criminosos.
Governo, tenha ações enérgicas e diretas. Existem sim formas de combate a escravidão, isso só continua existindo devido a falta de punição aos criminosos, as punições já feitas foram apenas entregas de cestas básicas aos menos favorecidos.
Em um artigo do Código Penal Brasileiro a existência do trabalho escravo foi oficialmente assumida. Diversas denúncias foram feitas.
Sociedade, não cale diante dessa prática hedionda. Os capitalistas possuem tanta ganância que até escravizam seus semelhantes. E ninguém faz nada! Fingem que está tudo bem. Como você se sente sabendo que tem todo conforto graças a pessoas que trabalham exaustivamente com fome, doentes e sem seus direitos? Pesa na consciência, não é? É preciso, portanto, que nos