HIPERTEXTO
“Onde vou usar isso?”
Interdisciplinaridade
Mudança de postura do conhecimento
Construído coletivamente
Vídeo: Ilha das Flores
“O texto impresso é estruturado sobre uma linha, reta e contínua, de certa forma, uma linha obrigatória para o leitor...” – defende o conceito de hipertexto como uma forma nãolinear de leitura.”
O texto é um lugar de múltiplos sentidos, em que estes são construídos numa ação colaborativa entre os interlocutores, que precisam mobilizar diversos conhecimentos
(linguísticos, enciclopédicos e interacionais), e recuperar em sua memória social o intertexto necessário para o processamento textual, propomos demonstrar, nesta análise, como poderíamos construir um hipertexto e inter-relacionar conhecimentos diversos, interdisciplinarmente.
Vannevar Bush (Pai da ideia do Hipertexto)
Responsável pelas atribuições das características do hipertexto, ainda não com esse nome:
“Faz ligações entre informações por meio de nós, ‘encruzilhadas’ virtuais e informacionais.” Theodore Nelson:
Responsável
por batizar o sistema descrito por Bush: Hipertexto – sistema em que as informações se ligam por meio de links navegáveis – mapa com percursos variados e com pontos acessáveis.
Pierry Lévy: Filósofo e maior entusiasta do hipertexto. “O leitor trabalha com arquiteturas hipertextuais.” “Tecnologia intelectual: modo de trabalho da mente de quem escreve e lê. Atividade mental.” “Modo de exteriorizar o que se passa na mente enquanto opera com textos.”
O autor descreve o Hipertexto como um modelo de funcionamento da mente em rede, também e principalmente fora das telas. Roger Chartier:
Para ele, enciclopédias e outras organizações textuais já eram hipertextuais, embora com outra natureza.
“O leitor interage com outros objetos de leitura, sejam eles tábuas de cera ou computadores.” “O leitor-navegador digital corre o grande risco de perder-se totalmente em arquipélagos textuais.”
George Landow,