Hipertensão
I – INTRODUÇÃO
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônicodegenerativa e representa sério problema de saúde pública, considerando a sua ampla incidência em indivíduos adultos. Deve ser acompanhada ao longo de seu curso com medidas de controle que visem à qualidade de vida do portador e a prevenção de complicações. Segundo o (Ministério da Saúde,2001) a Hipertensão Arterial é uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial assintomática, na grande maioria dos casos, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.
A hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças que cada vez mais acometem maior número de pessoas e que pode levar às complicações cardiovasculares resultando em óbito. Apesar do fácil diagnóstico e dos avanços expressivos na produção de novos medicamentos na indústria farmacêutica. Embora um problema de saúde pública percebe-se que ainda há um número muito grande de indivíduos hipertensos não tratados ou tratados inadequadamente (SARQUIS et al.,1998).
Segundo (Castro,1999) há vários fatores que vem contribuindo para agravar a situação de pacientes que não realizam o seguimento das recomendações terapêuticas. Que embora estejam devidamente diagnosticados, apenas 50% dos pacientes utilizam medicação de forma regular. E que por se tratar de uma doença “silenciosa”, ou seja, em muitos casos assintomática faz com que o paciente não reconheça ser um risco potencial para as doenças cardiovasculares e que necessita mudanças no estilo de vida associado ao uso correto da medicação. No Brasil segundo o (Ministério da Saúde,2001) a Hipertensão Arterial
Sistêmica é uma das doenças crônicas com maior prevalência. Cerca de 11 a 20 % da população é afetada com mais de 20 anos e isso representa um dos