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TEORIA DOS RADICAIS LIVRESA teoria dos radicais livres surgiu em 1954, com o Dr. Denham Harmon, que foi o precursor da teoria do envelhecimento, como conseqüência da ação dos radicais livres no organismo. Embora possam ser eliminados pelo organismo saudável muitos são subprodutos do metabolismo celular humano normal, enquanto outros são decorrentes de dietas inadequadas como, da exposição à substâncias tóxicas, etc. Seus efeitos sobre a saúde abrangeria também todas as doenças que nos afligem. Contudo muito destas doenças se constituem em heranças genéticas adquiridas, o que exime os radicais livres da culpa de serem os únicos responsáveis por sua ocorrência. No entanto, podemos evitar que o gene se manifeste. Mas para que isto aconteça precisamos compreender o que são radicais livres, como se originam e porque e como causam tantos danos. Evitando assim uma doença ou revertendo-a quando manifesta, diminuindo os radicais livres e mantendo as células saudáveis.
Recorrendo à bioquímica, observamos que as moléculas são constituídas por átomos unidos através de ligações químicas formadas por um par de elétrons. Quando as ligações químicas se desfazem, cada fragmento molecular passa a conter um único elétron em sua órbita externa, agora não pareado e ávido por estabelecer nova ligação. Estes fragmentos carregados, instáveis e reativos constituem os radicais livres. Portanto cada radical livre é capaz de procurar um parceiro rompendo sua ligação química, para se grupar. É o processo da oxidação onde os radicais livres oxidam praticamente tudo, além da capacidade que possuem de gerar novos radicais livres. Nessa busca desenfreada por novos parceiros os radicais livres destroem enzimas, atacam células, motivando nelas sérios danos estruturais ocasionando, como conseqüência, seu mau funcionamento e até a morte celular. Para que melhor se entenda o perigo que representam os radicais livres ao perfeito funcionamento da célula é necessário que se entenda aqui a