hipertensão
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica, determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Para que os valores sejam confiáveis, a medida deve ser feita após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da braçadeira deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste.
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca. Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida. Segundo a American Heart Association é a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto econômico e social. Sendo assim a Hipertensão arterial faz com que o indivíduo tenha suas necessidades humanas básicas alteradas, sendo necessário aprender a conviver com um novo estilo de vida, como é o caso do paciente que iremos relatar. Identificamos as necessidades humanas básicas afetadas e observamos a influência do estilo de vida e da hipertensão arterial sistêmica na alteração das mesmas. Vimos a tamanha importância do equilíbrio dessas necessidades, para o controle da pressão sangüínea, dando enfoque ao sono -repouso, a nutrição, a