Hipertensão arterial sistêmica
MS. JOSIANE CUNHA
CONCEITO
É uma doença crônica não transmissível de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equílibrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.
DEFINIÇÃO:
Elevação da pressão arterial com pressão diastólica persistente > 90mmHg ou pressão sistólica persistente > 140 mmHg. Fator de risco + importante na cardiopatia coronariana e AVE. 25% dos indivíduos da população geral são hipertensos. Negros: 2x mais acometidos que os brancos.
TIPOS:
Hipertensão Essencial: Hipertensão idiopática e aparentemente primária; Ocorre em 90 – 95% dos casos.
Hipertensão Secundária: Ocorre em 5 – 10% dos casos; É secundária à: doença renal, endócrina, cardiovascular e neurológica.
A pressão sistólica, ou máxima, representa a pressão nas nossas artérias quando o coração se contrai e ejeta sangue dentro delas. A pressão diastólica ou mínima, ocorre quando o coração se relaxa e
representa a pressão mínima a que as artérias estão expostas antes da contração cardíaca subsequente.
Não existe uma causa específica em 95% dos casos e por isso a hipertensão é chamada de “primária” ou
“essencial”.
A grande maioria dos casos de hipertensão primária resulta do aumento da rigidez das artérias
periféricas (aumento da resistência periférica) que por sua vez associa-se a herança genética, sobrepeso, consumo excessivo de sal, vida sedentária e ao próprio envelhecimento.
O aumento da resistência periférica é o fator mais importante na
hipertensão
e,
portanto,
os
mecanismos que promovem a redução
do calibre das arteríolas merecem especial atenção.
Eles
atuam
basicamente
na
contração da musculatura que regula
a luz do vaso ou na