HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Departamento de Biomedicina – Campus Vergueiro
Nataly Torres Silva B54GH1-9
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
São Paulo
2014
Nataly Torres Silva B54GH1-9
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Atividades Práticas Supervisionadas desenvolvida como parte da avaliação referente ao quinto semestre.
Orientador:
São Paulo
2014
RESUMO
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, de alta prevalência e baixo controle, muitas vezes assintomática, caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos acima do que é recomendado. Compromete o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores que mantêm o tônus vasomotor, levando a uma redução da luz dos vasos, e conseqüentemente, provocando danos aos órgãos por eles irrigados (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010). Os elevados níveis de pressão arterial (PA) estão associados a três fatores: excreção renal de sódio/volume plasmático, desempenho cardíaco e tônus vascular (CARRASCO, 2014).
A PA ótima deve ser > 120 x 80mmHg (indivíduos acima de 18 anos), sendo que a elevação progressiva deste valor pode acarretar no desenvolvimento da HAS (≥ 140 x 90 mmHg). Essa condição clínica tem como fatores de risco: idade, gênero, etnia, obesidade, ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo, fatores socioeconômicos, genética e outros fatores de risco cardiovasculares (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010).
O tratamento da HAS visa à redução da morbidade e da mortalidade associada a eventos cardiovasculares, ou seja, os anti-hipertensivos devem diminuir não somente a PA, mas reduzir os riscos fatais e não-fatais, com efeitos aditivos (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010).
Por ser uma condição clínica de natureza multifatorial, dificilmente os níveis pressóricos serão controlados atuando apenas em uma das vias reguladoras, pois há respostas de compensação/contrarregulação, havendo combinações