Hipertensão Arterial Sistêmica
A elevação da pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades.
FONTE:
http://revistatema.facisa.edu.br/index.php/revistatema/article/view/11/pdf
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é responsável pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares (como cardiopatia isquêmica, acidente vascular encefálico e insuficiência cardíaca) e nefropatias crônicas1.
Estudos de base populacional realizados no Brasil têm apontado a hipertensão arterial sistêmica como uma doença comum, encontrando-se prevalências variando em torno 20%2-5.
As doenças cardiovasculares se destacam, atualmente, como principais causas de morte, atingindo cerca de um terço do total da mortalidade adulta brasileira.
É importante o conhecimento das medicações em uso pelo paciente, pois, dependendo da classe utilizada, podem interferir nos ajustes cardiocirculatórios e ventilatórios do exercício. De uma maneira didática e sem que a ordem refira preferência por grupos de drogas, mencionaremos seus efeitos mais importantes quando da prática da atividade física e que devem ser conhecidos para uma adequada prescrição do exercício a estes pacientes.
Simpatolíticos de ação central _ Neste grupo temos a alfametildopa, tendo como ação durante o exercício uma redução da liberação de adrenalina; não modifica a FC em repouso e pouco durante o exercício; pode reduzir a PAS no exercício máximo; tem sido útil para gestantes com HA e que participam de exercício físico programado. Hoje utilizada por pacientes idosos com contra-indicação a outros medicamentos. A clonidina, hoje menos utilizada, interfere pouco na FC e PA em repouso e