HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA

A hipertensão arterial é uma doença que acomete mais idoso, o mecanismo que faz o aumento da pressão sistólica é a idade, perda de distensibilidade e elasticidade dos vasos de grande capacitância, nesse caso a pressão diastólica tende a ficar normal. O aumento da resistência periférica no idoso é consequência direta da aterosclerose que leva a um processo onde podemos chamar de envelhecimento dos vasos. A aterosclerose é um processo patológico multifatorial, caracterizado inicialmente por disfunção endotelial, seguida por alterações morfológicas do endotélio e da íntima, essas alterações ocorrem como resposta fibroproliferativa da parede arterial causada por agressão a superfície endotelial.
As alterações na resistência vascular periférica são de crucial importância no desenvolvimento tanto da hipertensão sistólica-diastólica como da hipertensão sistólica isolada em pacientes mais velhos, a resistência pode aumentar devido a oclusão da luz vascular ( assim como na aterosclerose) e alterações no musculo liso vascular. Ocorre diminuições na vasodilatação do musculo liso mediada por beta-adrenergicos durante o envelhecimento normal, mas a vasoconstrição mediada por alfa-adrenergicos não é alterada. Um segundo mecanismo para PA elevada é um volume extracelular expandido, que pode se desenvolver especialmente em hipertensos negros e idosos, ambos os grupos de pacientes apresentam baixos níveis de renina plasmática e alta sensibilidade ao sódio da dieta.
Em decorrência ao tempo de exposição á HAS, os gerontes possuem uma maior predisponência de lesões de órgãos-alvos, como retinopatia hipertensiva, insuficiência renal, DCV, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) se correlacionada amplamente com PA sistólica em pacientes idosos, o HVE continua sendo um fator de predisposição a arritmias.
A investigação clinica esbarra na multiplicidade de doenças, algumas com sintomas semelhantes, que com frequência mascaram o quadro clinico, além disso é necessária rigorosa