Hipersensibilidades
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
CURSO DE ZOOTECNIA
DISCIPLIDA: FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA
E IMUNOLOGIA
HIPERSENSIBILIDADES
GABRIELE JACOBI BERLEZE
Santa Maria, maio de 2013
Hipersensibilidade Tipo I A hipersensibilidade consiste em reações inflamatórias agudas mediadas pela IgE ligada a basófilos e mastócitos. Essas reações resultam da liberação de moléculas farmacologicamente ativas por essas células. Como elas causam muito desconforto e exaustão, os efeitos benéficos não são óbvios; entretanto possuem pelo menos duas funções biológicas benéficas. Em primeiro lugar a inflamação aguda que ocorre nessa situação exerce um papel importante na eliminação antigênica. Em segundo lugar, esse tipo de hipersensibilidade exerce um papel importante na resistência aos parasitas helmintos.
Indução de Hipersensibilidade do Tipo I: Como a IgA, a IgE é produzida predominantemente na superfície dos tecidos, tais como a pele, o intestino e os pulmões. Consequentemente, os antígenos que induzem anticorpos IgE são frequentemente liberados através da membrana das mucosas ou da pele. Esses antígenos incluem proteínas de helmintos e insetos parasitas. Os antígenos são englobados por células dendríticas intra-epiteliais. Essas células migram para os linfonodos vizinhos. O antígeno é apresentado às células T, induzindo a sua ativação e ajudando as células Th2 para a produção de IgE pelas células B. A tendência de animais produzirem IgE contra antígenos dos parasitas sugere fortemente que esta imunoglobina esteja envolvida especificamente em neutralizar esses organismos. Embora a hipersensibilidade do tipo I a parasitas deve ser benéfica, uma resposta inapropriada a IgE pode causar problemas clínicos significativos. Em indivíduos normais, uma resposta de IgE pode ser somente produzida por certos procedimentos de imunização cuidadosamente designados. Contrariamente, alguns indivíduos produzem IgE constantemente e