Hiperatividade

Hiperatividade

1. Acerca da compreensão de base neurológica para o diagnóstico de TDAH, qual sua trajetória histórica e o motivo inicial para esta compreensão? Os primeiros estudos que buscavam relacionar os transtornos hipercinéticos com origens neurológicas aconteceram no Séc. XIX., porém foram mais intensificados no período da Primeira Guerra Mundial. À epoca, crianças contaminadas com um vírus numa epidemia que causava lesões cerebrais apresentavam sequelas comportamentais, tais como: impulsividade, hiperatividade, entre outros. Assumiu-se, a partir desse cenário, que os sintomas da “síndrome” poderiam ter a mesma origem. Posteriormente, com a não confirmação dessa hispótese, a base neurológica deixou de considerada como uma lesão cerebral e passou a ser considerada disfuncional. Ressalta-se, entretanto, que mesmo sem grandes afirmações acerca da causalidade da base neurológica, os sintomas propostos pelo TDAH continuam a ser relacionados com uma ordem causal. 2. Discuta e explique esta afirmação “Disfunção Cerebral Mínima, Confusão Neurológica Máxima”.
Disfunção Cerebral Mínima (DCM) é um termo antigo que foi adotado com a finalidade de diagnosticar crianças que com sintomas hipercinéticos, mas sem a comprovação origem em alterações neurológicas. O objetivo da nova terminologia deve-se ao fato de os pesquisadores reconhecerem que as alterações comportamentais poderiam estar mais relacionadas a disfunções nervosas ao invés de lesões cerebrais. O termo “Disfunção Cerebral Mínima, Confusão Neurológica Máxima” de Gomez (1967) remete à falta de consenso acerca da hiperatividade, cujos alguns estudos a relacionavam como originada por uma lesão cerebral, enquanto outros apontavam uma origem lesional. As faltas de critérios determinados possibilitaram a margem para as difusões de compreensão sobre a hiperatividade. A maior crítica em relação a esse problema é que as afirmações mudam a partir do momento em que os critérios não são fidedignos e não