Hiper realismo
Fotografia ?Não ! O hiper-realismo é derivado do fotorrealismo, e teve sua origem na segunda metade do século XX. Como o próprio nome indica, o realismo é levado ao extremo, ou seja, acrescentam-se muitos detalhes às obras de pintura, desenho ou escultura, para que esse se aproxime o máximo possível da realidade. É importante notar o componente paradoxal do hiper-realismo: apesar das obras aproximarem-se da realidade a ponto de serem quase idênticos, não são a realidade. Essa simulação de realidade cria a ilusão de uma nova realidade, mais complexa e, principalmente, mais subjetiva. Os princípios essenciais do hiperrealismo, são os mesmos do fotorrealismo, sempre usando uma fotografia como modelo para a obra. Isso enfatiza a importância que a fotografia vem ganhando no campo da arte. A diferença em relação ao fotorrealismo está na maior minúcia dos detalhes e na alta definição geral da imagem, que torna os objetos representados aparentemente mais palpáveis e concretos, com uma ilusão de realidade maior do que a própria fotografia. Isso se deve à evolução da tecnologia, que vem colocando no mercado câmeras fotográficas com poder cada vez maior. Alguns acreditam que os hiperrealistas também acrescentam maior emotividade às obras do que os fotorrealistas. Tanto pintores como escultores hiperrealistas usam recursos mecânicos ou ópticos para transferir a imagem fotográfica para a técnica de sua eleição, como moldes, projetores de slides e retículas para ampliação. Anomalias nas imagens originais, como focos seletivos, fractalização, reflexos e outros podem também ser usados como recursos expressivos.
Autores
Steve Mills: simplicidade bucólica O americano Steve Mills sempre foi obcecado pela busca do realismo em seus desenhos. Quando tornou-se pintor, durante seu estudos de paisagens, descobriu o hiper-realismo e apaixonou-se. As obras de Steve Mills demonstram uma paixão pela vida e um gosto em encontrar a beleza nos pequenos