Hiperrealismo

HIPER-REALISMO

A arte moderna se desenvolveu no século XX, a partir dos anos 60, com a recuperação das tendências realistas, determinadas por uma crescente rejeição do já esgotado Expressionismo Abstrato. Surgem correntes bastante díspares como a Art Pop, a Figuração Narrativa, o Neorrealismo e outras. Esses movimentos têm em comum a revalorização da cultura popular e dos objetivos típicos das civilizações urbana e industrial do século XIX.
O hiper-realismo constituiu a corrente americana dessa retomada de valores antigos e é derivado do fotorrealismo. Como o próprio nome indica, o realismo é levado ao extremo, ou seja, acrescentam-se muitos detalhes às obras de pintura, desenho ou escultura, para que essas se aproximem o máximo possível da realidade.
É importante notar o componente paradoxal do hiper-realismo: apesar das obras aproximarem-se da realidade a ponto de serem quase idênticos, não são a realidade. Essa “simulação de realidade” cria a ilusão de uma nova realidade, mais complexa e, principalmente, mais subjetiva. Os artistas que integraram este movimento abordaram temáticas muito diferenciadas, embora tivessem sempre partido de elementos típicos da cultura americana. Assim, se John Kacere procurou desenvolver imagens de mulheres seminuas, Richard Estes preferiu as vibrantes fachadas de lojas e Don Eddy especializou-se na representação de lustrosas e brilhantes viaturas e motos. John De Andrea foi um dos poucos artistas hiper-realistas ligados à escultura, criando uma série de trabalhos em poliéster e fibra de vidro pintado.

OS ARTISTAS:

Juan Francisco Casa Ruiz nasceu em Lá Carolina, Espanha em 1976. É formado em Bellas Artes pela escola de Granada. Em seus trabalhos, desenvolve imagens do rosto e corpo de pessoas comuns. Como material utiliza somente caneta esferográfica, principalmente a de cor azul.

Franco Clun, italiano, nascido em 1962, nunca estudou arte. É famoso por