Hidrólise do PET
(POLIETILENO TEREFTALATO) TRABALHO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 2
Monica Pegoraro e Nei Rodrigues de Freitas
Materiais Poliméricos II – Prof.Msc.Melissa Dietrich da Rosa
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Farroupilha
Resumo
Este documento apresenta a forma de degradação do PET (Polietileno Tereftalato) por meio da Hidrólise, apresentando o processo de degradação, a influência nas características físicas e as formas de prevenção deste processo degradativo, via secagem. O estudo considerou manuais e trabalhos dissertívos deste tema.
Palavras-chave: Hidrólise do PET, Degradação do PET, Secagem do PET, Perda de propriedades do PET.
Introdução Apesar do PET ser considerado um material de engenharia, sua ampla utilização em torno de 640.000 toneladas, isto representa 9% dos plásticos2 e com com um índice de reciclagem de 58,9% , em 2012 no Brasil1, aumenta a importância de avaliar os possíveis meios de deteriorização deste material. Seu crescimento e consumo desde sua introdução na indústria de bebidas em 1988 reduziram seu preço a níveis de commodities5. Para tanto seu reuso com manutenção de suas propriedades se faz necessário ainda mais.
1 Mecanismos de Degradação
Os mecanismos de degradação do PET ocorrem durante o processo de fusão, e podem ser de hidrolítico, térmico e oxidativo, no entanto nos deteremos ao estudo do processo hidrolítico, que é o fator predominante na redução de propriedades mecânicas do PET. O processo de hidrólise do PET à uma temperatura de 100 à 120°C ocorre em torno de 10.000 vezes mais rápido do que a degradação térmica e 5.000 maior do que a degradação oxidativa4, eis o motivo pelo qual a hidrólise é tão importante.
1 Hidrólise do PET
A hidrólise do PET inicia quando o polímero tem seu primeiro processamento, pois para ser processado é preciso estar bem seco, com uma umidade máxima de 30 ppm em massa, isto pode ser alcançada