Hidratação na Atividade Física
O estresse do exercício é acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o desempenho físico e produz riscos para a saúde. Estes efeitos podem ocorrer mesmo que a desidratação seja leve ou moderada (até 2%), agravando-se a medida em que ela se acentua. Com 01 a 02% de desidratação inicia-se o aumento da temperatura corporal em até 0,4°C para cada percentual subseqüente de desidratação. Em torno de 3% há uma redução importante do desempenho; com
4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.
Como o suor é hipotônico em relação ao sangue, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar num aumento da osmolaridade sangüínea. Tanto a hipovolemia como a hiperosmolaridade aumentam a temperatura interna e reduzem a
dissipação
de
calor
pela
evaporação
e
convecção.
A
hiperosmolaridade plasmática pode aumentar a temperatura interna, afetando o hipotálamo e/ou glândulas sudoríparas e retardando o início da sudorese e da vasodilatação periférica durante o exercício.
A desidratação afeta o desempenho aeróbio, diminui o volume de ejeção ventricular pela redução no volume sangüíneo e aumenta a freqüência cardíaca.
São alterações acentuadas em climas quentes e úmidos, pois a maior vasodilatação cutânea transfere grande parte do fluxo sangüíneo para a periferia, ao invés da musculatura esquelética, ocasionando importante redução da pressão arterial, do retorno venoso e do débito cardíaco. A reposição hídrica em volumes equivalentes às perdas de água pela sudorese pode prevenir um declínio no volume de ejeção ventricular, sendo, também, benéfica para a termorregulação, pois aumenta o fluxo sangüíneo periférico, facilitando a transferência de calor interno para a periferia.
É importante que sejam reconhecidos os sinais e sintomas da desidratação.
Quando leve a moderada, ela se