Hidra
ESTUDO DE SISTEMAS DE ESGOTO DE
LUANDA (ANGOLA) E
BERLIM (ALEMANHA)
ANA LUIZA D'UTRA VAZ
BÁRBARA SERRANO
FERNANDA CARVALHO
LARISSA GRACIANO
MARIANA GEROLDO
Índice:
1. Luanda
1.1. Sistema de Esgoto
1.2. Partes Principais
1.3. Capacidade
1.4. Desempenho
1.5. Custos
2. Berlim
2.1. Sistema de Esgoto
2.2. Partes Principais
2.3. Capacidade
2.4. Desempenho
2.5. Custos
3. Sistema de Esgoto de Luanda e Berlim vs. Sistema de Esgoto de São Paulo (SP).
1. Luanda
Com aproximadamente 6 milhões de pessoas, a capital da Angola, Luanda, tem um consumo hídrico urbano e peri-urbano de 366 mil metros cúbicos por dia.
Com o sistema de esgoto a céu aberto, Luanda e sua população se torna hotspot da proliferação de muitas doenças. Assim como outros países africanos vizinhos, existem muitos casos em que a entrada das tubulações de esgoto está destampadas em meio a ruas, avenidas e calçadas, isto é, não há nenhum tipo de vedação ou bueiro, são buracos pelo chão espalhados na cidade. Em dias de chuva forte, a impermeabilização do solo provocada pelo asfalto causa enchentes cujas águas entram em contato direto com o esgoto, aumentando severamente as taxas de mortalidade por infecções e doenças diversas.
1.1. Sistema de Esgoto Luanda conta com um sistema de esgoto sanitário engenhado e administrado pela EPAL (Empresa Pública das Águas de Luanda), que se responsabiliza por todas as etapas de coleta e tratamento de esgoto, tanto de Luanda quanto do subúrbio local.
Mapa do sistema de esgotos
A captação do esgoto é feita pelos rios Kwanza (Sul) e Bengo (Norte). Em seguida, o material coletado passa por correção do pH, floculação, decantação e filtração.
Apesar de cumprir o que exigem as normas internacionais, o problema de proliferação de doenças no esgoto de Luanda é causado pela falta de saneamento básico e as ligações de canos clandestinas. Consequentemente, há infiltrações e furos na rede de