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Anchieta veio para o Brasil em 1553, junto com outros padres que, em oposição à Contra-Reforma, tinham a catequese como objetivo. Este movimento influenciou o teatro e a poesia, e acabou resultando na melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Das suas contribuições culturais para o nosso país, podemos citar as poesias em verso medieval (destaque: Poema à Virgem), os autos que misturavam características religiosas e indígenas, a primeira gramática do tupi-guarani (a cartilha dos nativos), além da fundação de um colégio.
De acordo com o crítico Eduardo Portella, José de Anchieta deve ser entendido como uma manifestação da cultura medieval no Brasil, por conta de sua poesia simples e didática, da métrica e do ritmo por ele usados. Além de Auto da Pregação Universal, Anchieta é considerado como sendo o autor de Na festa de São Lourenço, também chamada de Mistério de Jesus e de outros autos.
João Caetano
João Caetano dos Santos nasceu a 27 de janeiro de 1808 em Itaboraí, no estado do Rio.
Começou sua carreira como amador até que a 24 de abril de 1831 estreou como profissional na peça
O Carpinteiro da Livônia, mais tarde representada como Pedro, o Grande.
Apenas dois anos depois, em 1833, João Caetano já ocupava o teatro de Niterói junto com um elenco de atores brasileiros. Assim iniciava a Companhia Nacional João Caetano. O ator também exerceu as funções de empresário e ensaiador.
Autodidata da arte dramática, seu gênero favorito era a tragédia, mas chegou a representar papéis cômicos. Além de atuar em muitas peças, tanto no Rio como nas províncias, João Caetano ainda publicou dois livros sobre a arte de representar: "Reflexões Dramáticas", de 1837 e "Lições Dramáticas", de 1862.
Em 1860, após uma visita ao Conservatório Real da França, João Caetano organizou no Rio uma escola de Arte