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Introdução.

1. Juízo e a Proposição.

Juízo: é um acto mental de afirmação ou de negação de uma ideia a respeito de outra, isto é, da coexistência de um sujeito e um predicado; Podemos também definir o juízo como o acto de estabelecer relações entre os conceitos. A mesma é a forma central de todo o pensamento, pois todas as actividades mentais conduzem a um dado juízo. As ideias são os materiais com os quais formulamos juízos, e os raciocínios são encadeamentos de juízos que nos conduzem a novos juízos.
A proposição é o enunciado de um juízo ou a sua expressão verbal. O juízo é formado por ideias ou conceitos e proposição por termos.
O juízo, como acto do pensamento, tem a sua expressão verbal na proposição.

2. Classificação dos juízos e das proposições.

O juízo comporta então necessariamente três elementos, a a saber: um sujeito, que é o ser de que se afirma ou nega alguma coisa - um atributo ou predicado: é o que se afirma ou nega do sujeito, – uma afirmação ou uma negação; A cópula («é» ou «não é» )liga o sujeito ao predicado. Simbolicamente, a proposição ou juízo traduz-se pela fórmula "S é P".
Os juízos podem ser classificados de diferentes maneiras consoante vários pontos de vista:
Pela Quantidade (extensão em que é tomado o sujeito)

Singulares: O sujeito designa apenas um individuo. Ex.: António é eletricista.
Particulares: O sujeito é tomado em parte da sua extensão. Ex.: Alguns homens são professores.
Universais: O sujeito é tomado em toda a sua extensão. Ex.: Todos os homens são mortais.
Pela Qualidade (a propriedade que possui um ser afirmativo ou negativo)

Afirmativos: O predicado convém ao sujeito. Ex.: O homem é mortal.
Negativos: O predicado não convém ao sujeito.