HERMENÊUTICA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

[A não é e B não deve ser] Não faz parte do quadrado

[A é e B não deve ser] Faz parte do quadrado

A primeira é uma discussão de fato, e a segunda é uma discussão de direito.

1) Todo H é Mo 2) a- Nenhum H é Mo b- Todo H não é Mo

4) Algum H é Mo 3) a- Nem todo H é Mo b- Algum H não é Mo

[2a (+) 3b] ou [2b (+) 3a]
Nenhum homem é mortal ou nem todo homem é mortal.

1) Se A é, B deve ser 2)a- Se A é, B não deve ser b- Se A é, B não deve ser

4) A é, B deve ser 3)a- A é e B não deve ser b- A é e B não deve ser

[2a (+) 3b] ou [2b (+) 3a]
Não [A é e B não deve ser]

Uma proposição é uma declaração que pode ser julgada como verdadeira V, ou falsa F, mas não como V e F simultaneamente.
O silogismo nada mais é do que um argumento originado de proposições das quais se retira uma conclusão. Aqui não cabe conferir valor de verdade ou falsidade às proposições, tão pouco à conclusão. Deve-se apenas observar a forma como foi constituído tal argumento.
O silogismo é formado de, pelo menos, duas proposições das quais é retirada uma conclusão. É necessário que entre as premissas haja um termo que faça a mediação, chamado de termo médio.
No quadro temos a primeira proposição, “Todo Homem é Mortal” (A), que se apresenta como uma universal afirmativa. Em seguida temos “Nenhum Homem é Mortal” (E), proposição contrária a primeira, sendo uma universal negativa. “Algum Homem é Mortal”(I) seja uma proposição particular afirmativa. E por último temos “Nenhum Homem é Mortal”(O), proposição particular negativa.
A e E são contrárias, proposições universais que diferem só pela qualidade. As premissas contrárias entre si não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, mas podem ser falsas ao mesmo tempo; Pois, se assim forem, a particular