Henri Paul Hyacinthe Wallon “O educador das emoções”
“a afetividade refere-se à capacidade, à disposição do ser humano de ser afetado pelo seu mundo externo/interno por sensações ligadas a tonalidades agradáveis e desagradáveis”.
Nascido em Paris, França, no ano de 1879 e ao longo de toda a vida dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. Graduou-se em medicina e psicologia, além de filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), auxiliando no tratamento de pessoas com distúrbios psiquiátricos.
Criou um laboratório de psicologia biológica da criança no ano de 1925. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova - instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962.
Suas contribuições para a Educação
O mesmo comandou uma revolução na área da Educação, pois sua teoria pedagógica refere-se ao desenvolvimento intelectual, envolvendo muito mais do que um simples cérebro, abalando as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.
Conclui-se que a teoria walloniana revelou-se como uma importante contribuição para a educação, pois um estudo da criança não é um mero instrumento para a compreensão do psiquismo humano. Essa teoria é uma ferramenta que pode ampliar a concepção do professor sobre as possibilidades do aluno no ensino aprendizagem e fornecer subsídios para aprofundar a reflexão sobre a prática pedagógica de como o ensino pode criar condições para favorecer esse processo, proporcionando a aprendizagem de novos comportamentos, ideias e valores como também motivar a investigação educacional e ao mesmo tempo impõe exigências sobre esta prática, cobrando da escola o atendimento do indivíduo não só no âmbito intelectual, mas também como um todo.
Contribuições teóricas de Wallon