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A Economia colonial: formação e desenvolvimento da América portuguesa
A econômica imperial: apogeu e crise da economia mercantil escravista.
1) Quais os principais pontos de divergência entra interpretação do sistema colonial da “ escola do sentido da colonização” e o modelo proposto por João Fragoso e Manolo Florentino.
A interpretação colonial chamada de “escola do sentido da colonização”, estruturada principalmente por Caio Prado, Fernando de Novais e Celso Furtado tinha como alicerce central um conceito que já se vê enraizado no pensamento de muitos estudiosos da história brasileira, que trata justamente o período colonial do Brasil, vendo a colônia brasileira como uma região extremamente dependente, aos moldes de um pacto colonial ortodoxo, onde essa dependência estruturava a economia brasileira a produzir somente o demandado pela metrópole portuguesa, e impedia a estruturação e fundação de um mercado interno na colônia luso-americana.
Segundo este modelo, temos ainda uma visão da elite colonial como impotente e aninhada ao capital português, o que gera uma certa relação de “pai e filho” entre os brasileiros e portugueses, que dificultaria, ou ainda mais, impossibilitaria a retenção de capital para estruturar um mercado interno no Brasil.
Já o modelo proposto por João Fragoso e Manolo Florentino na obra O Arcaísmo como projeto, aborda esta mesma relação de forma antagônica ao modelo da “escola do sentido da colonização”, admitindo que a colônia possuísse um papel mais ativo no comércio, e mesmo mantendo uma relação colonial forte com a metrópole, se permitia uma acumulação primitiva de capital em detrimento do chamado “modo de produção escravista colonial”, onde o escravismo comercial gerava lucros reflexivos internos, o que ajudou a estruturar uma primitiva, mas presente, economia local.
2) Caracteriza a formação econômica de Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX
3) Discuta a transição do trabalho escravo para o livre.